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Sci. med ; 25(1): ID18581, jan.-mar. 2015. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-754492

ABSTRACT

Aims: To determine the frequency of anti-cardiolipin antibodies (aCL) in women with previous history of recurrent spontaneous abortion (RSA).Methods: Medical records from pregnant women seen from April 2005 to December 2008 at the High-Risk Pregnancy Unit at the Hospital de Base from FUNFARME (Fundação Faculdade Regional de Medicina), in São José do Rio Preto, São Paulo, Brazil, were revised. Patients olderthan 18 years who had at least two spontaneous abortions and who were tested for aCL wereincluded in the study. Data on maternal age, number of miscarriages and the results of serological tests for aCL were recorded. The exact Fisher's test was used to compare the results. A p value less than 0.05 was considered significant.Results: During the study period a total of 294 pregnant women were seen, from whom 44 consecutive women fulfilled the inclusion criteria. The overall mean age was 33.8±5.4 years (range: 22 to 44; median: 34). Eighteen (40.9%) patients were reagent for aCL and 26 (59.1%) non-reagent,and the difference between their mean age was not statistically significant (reagent: 34.6±5.8 years; non reagent: 33.2±5.2 years, p=0.4001). Fourteen (77.8%) patients presented IgM aCL and six (33.2%), IgG aCL. Two patients (11%) were reagent for both IgM and IgG aCL. In the most of cases the aCL antibody titers were compatible with low risk for pregnancy morbidity. The number of abortions ranged from two to six. The average number of abortions among those reagent for aCL was 3.5±1.1 and in those non-reagent was 2.9±1.1 (p=0.0813). Conclusions: The frequency of aCL was elevated among patients with a history of RSA,especially those having higher number of fetal losses. Among women with at least two spontaneousabortions, the mean number of abortions was not significantly different between those reagent for aCL and those non reagent.


Objetivos: Avaliar a frequência de anticorpos anticardiolipina (aCL) em mulheres comhistória prévia de aborto espontâneo recorrente (AER).Métodos: No período de abril de 2005 a dezembro de 2008 foram avaliados os dados deprontuários de gestantes atendidas no Ambulatório de Gestação de Alto Risco do Hospital de Baseda Fundação Faculdade Regional de Medicina (FUNFARME), em São José do Rio Preto, SãoPaulo, Brasil. Foram incluídas neste estudo pacientes com idade acima de 18 anos que tiveram pelomenos dois abortos espontâneos e foram avaliadas para aCL. O teste exato de Fisher foi usado paracomparar os resultados. Valor de p menor que 0,05 foi considerado significante.Resultados: Um total de 294 mulheres gestantes foram avaliadas durante o período doestudo, das quais 44 atendiam aos critérios de inclusão. A média de idade foi 33,8±5,4 anos(variação: 22 a 44; mediana: 34). Dezoito pacientes (40,9%) foram reagentes para aCL e 26 (59,1%)não reagentes, e a diferença entre a média de idade não foi estatisticamente significante (reagentes:34,6±5,8 anos; não reagentes: 33,2±5,2 anos, p=0,4001). Quatorze (77,8%) pacientes apresentaramaCL IgM e seis (33,2%) aCL IgG. Duas pacientes (11%) foram reagentes para ambas as classes deaCL, IgM e IgG. Na maioria dos casos os títulos de anticorpos aCL foram compatíveis com baixorisco para morbidade na gravidez. O número de abortos variou de dois a seis. O número médio deabortos entre as reagentes para aCL foi de 3,5±1,1 e entre as não reagentes foi de 2,9±1,1(p=0,0813).Conclusões: A frequência de aCL foi alta entre as pacientes com história de AER,especialmente entre aquelas que tiveram um maior número de perdas fetais. Entre as mulheres compelo menos dois abortos espontâneos, a média do número de abortos não foi significativamentediferente entre aquelas reagentes e não reagentes para aCL.

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